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My umbrella is pink

My umbrella is pink

09
Mai18

#tamojunto

Tea

Às tantas uma pessoa já está inscrita em mais sites do que aqueles que consegue contar. Gente, há de tudo. Desde o mais óbvio. Facebook, Instagram, E-mail... Até ao site da Zara, a mil e uma apps,... Eu sei lá. Isto é tipo ciclo vicioso. Em quanto mais sítios estamos inscritos e subscritos, mais sítios novos surgem.

E, às duas por três, eu já não sei nomes de utilizador nem passwords de treta nenhuma. E perguntam-me vocês: Então e porque é que não utilizas sempre o mesmo?

1. Não é muito correto. Se calham a sacar-vos a password de um dos sítios e fazem matchy matchy com a vossa conta de e-mail ou de outro sítio importantes, é que é o delas;

2. Depois há sítios que bastam meia dúzia de letras ou números para a password e a coisa está feita. Mas há outros, meus amigos, aquilo é uma complicação. Elé é números, letras, carateres não alfanuméricos... Ui... Entrar em algumas contas minhas, há de ser mais difícil que ter acesso a algumas informações dos serviços secretos.

E é isto, gente. Lembro-me agora que não faço ideia do meu nome de utilizador e password na minha app de corridas. O que também não é muito grave, porque eu não corro.

13
Abr18

Cambalhota

Tea

Foi a primara palavra que me veio à mente. Porque é isso, que às vezes, sinto. Que a minha vida deu uma cambalhota. Virou, rebolou, esperneou e outras cenas passíveis de causar estragos. E eu saí de lá de dentro, meio tonta, com a leve sensação que vai sempre ficar mossa. Sempre. Não apaga. Fica, simplesmente.

Há vezes, em que vivo relativamente resolvida com isso, há outras em que fico com um aperto. Porque era bom, uma situação singular e irrepetível. Que eu não quero que se repita. Porque também tinha muitos outros vértices problemáticos e complicados. E afinal, não era assim tão bom.

E juro que não sei se estou no caminha certo. Mas sinto que se mudar as coisas, a mudança vai ter consequências catastróficas e desvastadoras para mim e outras pessoas. E nem sei sequer se quero mudar.

As relações são muito complicadinhas, não são? Ás vezes corre tão bem e parece que estamos numa subida abruta num caminho em direção não sei bem ao quê, mas numa subida vertiginosa que me deixa estupidamente feliz. E de repente, descemos repentinamente, num susto, e eu não sei o que fazer. E não só as relações que são complicadas. Eu própria sou uma complicação e não sei o que quero. Contorno demasiadas vezes o problemas. Num circuito fechado que se repete vezes sem conta até descobrir a saída.

Juro que aturar-me é para lá de complicado.

E depois há aquela coisa, viajamos para o passado para lhe espalhar purpurinas em cima e besuntarmos de uma tinta viscosa cor-de-rosa. Ou para o enegrecermos e pejarmos de fantasmas vários. Distribuímos aleatoriamente rótulos. Determinada fase foi estupidamente feliz no reverso da medalha de outra fase que foi cruelmente infeliz. Não há meio termo. Ou tudo ou nada. E findo um processo de significação posterior em que catalogámos o que ficou para lá, voltamos ao presente e vivêmo-lo em função da forma como arbitrariamente distribuímos adereços vários.

Talvez não sejamos o problema, mas antes o encaixe.

Sei lá. Sei lá...

08
Mar18

Isto de ser o dia da mulher

Tea

O dia da mulher é qualquer coisa de ligeiramente ridículo. A ideia faz-me sentido, a forma como a esmagadora maioria das pessoas o vê, faz-me comichão. O dia da mulher não é o dia em que nos oferecem flores. Em que há batons com desconto. Em que se fazem jantares vetados ao sexo masculino. Em que se postam imagens várias alusivas ao dia.

O dia da mulher devia ser o dia em que nos lembramos que a educação continua vedada a muitas mulheres, simplesmente porque são mulheres. Em que nos lembramos que continuamos a auferir menos que eles, apesar de sermos mais a chegar ao ensino superior, simplesmente porque somos mulheres. Em que nos lembramos que ocupamos significativamente menos lugares de liderança e chefia, simplesmente porque somos mulheres. Em que nos lembramos que são colocados mais obstáculos na progressão das carreiras, simplesmente porque somos mulheres. Em que somos fortemente discriminadas e ignoradas em muitas partes do mundo, simplesmente porque somos mulheres.

Gosto muito de flores e cosméticos, mas falar nisso, só porque é o dia da mulher, é tapar o sol com a peneira e fingir que o dia da mulher é só um dia em que dizemos que ser mulher é muito giro, quando na verdade, é um dia em que nos devíamos lembrar que ser mulher continua, infelizmente, a ser substancialmente mais difícil em muitas áreas, do que ser homem.

Não queremos ser melhores que os homens, porque não somos, queremos simplesmente ser tratadas com igualdade de direitos. E já que nos esquecemos disso em tantas circunstâncias durante o ano inteiro, talvez, hoje, devêssemos aproveitar para falar nisso e não em flores e batons.

07
Mar18

Maratonista. Às vezes.

Tea

Isto no início é muito giro. Uma pessoa não sabe muito bem ao que vai. Mas vai, porque quer muito ir. E tem muita vontade e gana de aprender. E não é o que sempre quis, mas foi o que quis. Que quis mesmo muito. E há um mundo de tarefas periclitantemente alinhadas na vertical. Que ameçam cair. Pelo menos, para mim. Pessoa dada a algum dramatismo.

Mas devagarinho, começamos a chegar a uma certa exaustão. E continua a ser o que quero. E o que quis. Com as variáveis e os alinhamentos verticais que previa. Por minha conta e risco. Mas a corrida, meio que virou maratona. E devagarinho sinto que estou a chegar ao muro. E temo esse momento, porque sei que por mais preparação que haja, vou lá chegar.

 

02
Mar18

São gotas.

Tea

São gotas. Mas antes de serem gotas foram pessoas. Antes de serem pessoas foram mulheres grávidas (que como está bom de se ver não são pessoas). Também foram idosos. E chegaram a ser paralelismos entre elementos naturais e elementos corporais. Foi finitude da vida. Foi tanta coisa. Mas agora são gotas.

Fazer um curso no domínio das artes, que exige criatividade, é muito giro. Às vezes. Porque há uma enorme liberdade. E vamos a isto. Vamos ser diferentes. Vamos ser fora da caixa. Mas mortifica. Mortifica tanto. Se é verdade, que sem prazos sou uma desgraça, também é verdade que com prazos ando num aperto constante. E quando são prazos para estudar para um trabalho ou para estudar para um teste, é pegar no que tens e trabalhar. Agora, quando são prazos para ter ideias e executá-las é pegar no que não tens e tornar em algo corpóreo. É dar a volta e contornar a questão. É fazer contorcionismos vários. E brainstorms. E depois, tenho um crivo apertadíssimo e excluo logo a hipótese. E não pode ser. Não dá.

Ui se eu vos contasse. Esta semana foi um drama... Vanha daí o projeto das gotas.

27
Fev18

O facebook: essa inutilidade engraçada.

Tea

Não totalmente inútil. Eu, pelo menos, não perco muito tempo no facebook. Só mesmo o imprescindível. Grupo de curso, grupo de turma,... E antes que pensem que sou uma pessoa altamente controlada no que toca a redes sociais e gestão de tempo. Nah. Sou humana, gente. Mas, sou mais uma instagram person.

Avançando para a questão importante. Apesar de utilizar o facebook unicamente para a faculdade, às vezes não resisto e vou só dar aquele rolé básico. Cinco minutos de:

- Ai, Deus nosso Senhor, mas ela andou comigo no 6º ano e agora está grávida! Como assim grávida? Ela só é um ano mais velha que eu.

- Ui, mas o que é que aconteceu a esta pessoa? Não tem cabelo... Valha-me Deus... Mas só tem 21 anos.

- Olha que engraçado estes dois namoram. Não fazia a mais pálida ideia. Desde 2014. Que interessante.

- Olha, esta foi para Hstória. Vai acabar no desemprego, coitadinha. Como eu. Desgraçadinhas como nós, que vão para cenas que gostam, acabam irremediavelmente no desemprego.

É muito isto.

E geralmente, acabo estarrecida a constatar que as pessoas ficaram adultas. Casam. Trabalham. Têm filhos. É estranho. É muito estranho, gente.

26
Fev18

Obrigadinha, mas não era de todo necessário.

Tea

É do conhecimento comum que Portugal está em seca. O que traduzido, significa que choveu pouquíssimo este ano. E as poucas vezes que choveram, foi uma coisa muito parca.

Sucede então, que a pessoa tem um trabalho para fazer que exige fotografia de exterior. Ora, fotografia de exterior não obriga a que esteja um tempo lindo e maravilhoso, mas obriga a mínimos olímpicos. Tipo que não me caia o céu em cima.

Programei então, ir fotografar sexta-feira, porque é o único dia da semana que tenho as duas modelos disponíveis. Guess what? Vai chover. Mas vai chover a sério, pelas previsões metereológicas de gente que percebe a rodos disto. Com uma probabilidade de 100%. Que é como quem diz, ou chove ou chove.

E agora, eu questiono-me, mas andou tudo à espera de eu ter de fazer este trabalho para começar a chover? Foi isso, amigos? Eu percebo que tenha de chover. Aliás, eu junto-me nas preces de toda a gente para que chova o mais rápido possível, porque a coisa está a ficar muito mal parada. Mas tem mesmo de chover na sexta? Não podiamos fazer um acordo? Tipo, chove todos os dias do mês menos sexta. E já agora que esteja sol.

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